quinta-feira, 12 de agosto de 2010

HQM entra no "filão" dos mangás

A Editora HQM (do site hqmaniacs), já com um catálogo bem grande e respeitado (com títulos como Mortos Vivos, Leão Negro e títulos do mestre Neil Gaiman), resolveu arriscar no mercado de mangás e veio com três lançamentos de uma vez: Who Fighter e O Coração das Trevas, Vitral e O Príncipe do Best Seller (todos com lançamento simultâneo durante o Anime Friends 2010).
Who Fighter é um mangá volume único com três contos de guerra. Com um quê sobrenatural e até uma história inspirada no romance de Joseph Conrad, este volume vale a pena para quem curte histórias de guerra e suspense. Who Fighter e O Coração das Trevas tem 205 páginas e preço de R$14,90.
Já os outros dois lançamentos têm uma coincidência entre si: são totalmente brazucas! Isso mesmo, a HQM resolveu apostar no talentos dos brasileiros para investir em histórias no estilo japonês contadas por brasileiros.
Vitral trata do cotidiano de dois jovens que têm seus sonhos e aspirações e vão em busca deles na cidade de Mekata. A história se desenrola neste contexto até que eles têm uma visão e fazem de tudo para que ela não aconteça, até que eles percebem que estão amaldiçoados pelo Vitral. Este lançamento tem 64 páginas e preço de R$6,90.
Já em O Príncipe do Best Seller, a escola Princes School que escolher quem será o próximo best seller, ou seja, um escritor de sucesso e com vendagens muito altas. Mas eis que um dos alunos desaparece e Theodore e seu professor Paulo resolvem investigar seu sumiço. É a partir daí que esta história se torna o pano de fundo do livro que Theodore pretende transformar em best seller. O Príncipe do Best Seller tem 64 páginas e preço de R$6,90.
Achei ótima a entrada de mais uma editora no mercado. Mais títulos nas lojas, mais gente produzindo e, principalmente, mais concorrência. Agora, eu tenho uma pequena crítica: por que os lançamentos tupiniquins têm leitura de trás para frente?! São feitos por brasileiros, para brasileiros e para o mercado interno, então por que não fazer no sentido de leitura ocidental?!! Sinceramente não vejo motivo para isso, mesmo que os mangás (orientais) em sua maioria sejam de leitura no estilo oriental, é fugir das nossas raízes e ignorar quem somos.
Enfim, fica aqui a crítica e meus votos de que a HQM continue fazendo bonito no mercado brasileiro!

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