Devir anuncia A Liga Extraodinária - Século 1910

A Devir Livraria anunciou para os próximos dias (!) o novo volume da Liga Extraordinária. Para quem não entendeu a exclamação, este anúncio já virou uma novela. Se não me engano desde o ano passado a Devir vem anunciando o lançamento do terceiro livro de Alan Quatermain e cia. Chegou-se a cogitar que os direitos da obra estariam com a Panini, depois que esta anunciou que republicaria o primeiro volume, esgotado e anteriormente publicado também pela Devir.
Bom, especulações a parte, parece que agora o lançamento realmente ocorrerá em fins de julho, início de agosto. E esta é uma excelente notícia! Não me lembro quando foi a última vez que uma história inédita do mago Alan Moore foi publicada no Brasil. Após ter brigado com a DC Comics/Warner Bros., Alan Moore resolveu publicar este terceiro volume pela desconhecida (ao menos para nós) Top Shelf.
Segundo sinopse divulgada pela editora essa primeira parte se passa na Londres de 1910, doze anos após a fracassada invasão marciana e nove anos desde que a Inglaterra colocou um homem na lua. Nas entranhas do Museu Britânico, Carnacki, o caçador de fantasmas é atormentado por visões de uma sombria ordem ocultista que tenta criar algo chamado Moonchild (Criança Lunar). Enquanto isso, nas docas de Londres, o mais famoso serial killer do século passado, voltou a exercer seus atos macabros. Trabalhando para a Inteligência Britânica de Mycroft Holmes, ao lado de um rejuvenescido Allan Quatermain, do ladrão reformado Anthony Raffles e do eterno guerreiro Orlando, Mina Murray é atirada a uma ópera brutal encenada no cais por um elenco que inclui a enraivecida Pirata Jenny e o carismático carniceiro conhecido como Mac the Knife.
Assim como os 2 primeiros volumes, A Liga Extraordinária - Século 1910 é item obrigatório na prateleira de amantes de boas histórias. Além destes, existe também o ainda inédito por aqui (e última história da Liga pela DC), Black Dossier, que ainda não foi aunciado por nenhuma editora, mas torceremos para que seja, assim o mercado de quadrinhos só tem a ganhar!